O homem a partir do momento que se civiliza, ou pensa que se civiliza, passa a adquirir valores sociais cada vez mais complexos, influenciado pela ética, pela moral e, sobretudo pela religião, alguns importantes para o desenvolvimento em sociedade e alguns patéticos e ridículos baseados em influências e pensamentos completamente sem sentido.
Matar outro ser humano é nefasto, em qualquer lugar do mundo, em qualquer cultura, mas matar um animal para comer é tolerável. Ocorre que na natureza os valores humanos não funcionam, existem os animais predadores que matam e causam dor a seus pares, quer para se alimentar, para defender seu território ou simplesmente para repelir um agressor isto é um fato, na natureza não existe agressão gratuita como faz o homem, tudo tem seu motivo e seu objetivo. Na natureza quando um animal não pode procurar alimentos, ou caçar, ele morre de fome, na natureza não há instituições de caridade.
O principal argumento dos vegetarianos é que estamos causando dor aos animais, que somos cruéis enquanto somos carnívoros, isso é uma verdade parcial, ou uma quase verdade, isso ocorre não por sermos carnívoros, mas sim, porque somos perversos, são coisas completamente diferentes, podemos nos alimentar de carne sem, contudo causar sofrimento e dor aos animais com processos mais sofisticados de abate, por exemplo, sem causar dor, respeitando os animais, tratando-os como seres vivos que são, comer carne não tem absolutamente nada a ver com causar dor aos animais.
Os vegetarianos querem inserir os valores humanos no mundo animal, na natureza, demonstrando toda sua mania de grandeza, quando não consegue entender, nem aceitar que eles, os animais, têm seus próprios valores, (se é que poderíamos chamar de valores, mas instintos) muito antes do homem existir a natureza já funcionava assim; daqui a pouco irão pretender criar penitenciárias para, por exemplo, os leões que cravam seus caninos na jugular de uma zebra, causando uma morte lenta e dolorosa ou para os lobos, hienas, que matam suas presas em bandos, dando pequenas e dolorosas dentadas.
A discussão é improdutiva, a ciência já definiu o homem como um ser onívoro, isto é, ele é vegetariano, herbívoro, carnívoro, ele como de tudo! O argumento de que o homem não possui garras nem caninos desenvolvidos para justificar que não somos carnívoros é infantil, pueril, ingênuo, para não dizer medíocre.
Os ursos têm poderosas garras, caninos enormes e não são carnívoros, os ursos são onívoros assim como nós, eles se alimentam de vegetais, de frutas, mel e de carne!!
No mundo animal as garras e os dentes não são somente para comer e caçar, também são armas de defesa. O homem não possui garras porque foi dotado de certa inteligência que o proporcionou desenvolver mecanismos de caça sem usar as mãos. O fogo, a cocção fez com que ele não precisasse de caninos longos, já que a carne levada ao fogo é mais macia. A flora intestinal do homem é idêntica a de todos os animais onívoros e possuímos enzimas para a digestão da carne, dizem também que a carne faz mal. Mais uma grande mentira, a carne não faz mal nem é nociva, o que faz mal é a alimentação desregrada, os excessos, assim como excesso de suco de laranja vai dar uma baita diarréia, enfim, os argumentos dos vegetarianos não se sustentam, nenhum deles. Até porque conheço vários que não comem carne e fumam maconha, e isso para mim é um contra-senso, é ilógico e para mim se não tem lógica, não pode funcionar!
O único argumento válido dos vegetarianos é de que o homem proporciona dor e sofrimento aos animais. Mas isso não tem nada a ver com alimentação, tem a ver com valores morais, éticos da mesma maneira que o homem também causa sofrimento e mata outros homens e nem por isso se alimenta deles! A questão neste caso é puramente moral. O homem causa dor aos animais da mesma maneira que causa dor a outros homens, faz parte da natureza pervertida e cruel que temos.
Obs: Quem se interessar pode ler o post "Porque sou anti-vegetariano II" onde eu abordo, ou pelo menos tento abordar a questão sob o prisma nutricional: