terça-feira, 30 de outubro de 2012

Eu não estou salvo...Você está?


Eu estou Salvo pela graça! Essa foi uma frase que escutei de uma pessoa e por isso resolvi fazer uma postagem sobre ela.
Essa é uma frase comum no meio evangélico, diga-se de passagem, essa frase é um grande divisor de águas entre os evangélicos e os católicos; estes acreditam que a salvação vem em função das obras, enquanto que aqueles consideram que a salvação vem da graça, ou seja, uma benesse imerecida de Deus.
A lógica de ser salvo pela graça é mais ou menos a seguinte: não importa o que você foi no passado, quantos você matou, se foi um estuprador, latrocida,  seqüestrador, terrorista ou genocida; no momento que você aceitar Jesus (se converter a uma religião de acordo com a conveniência dela) Deus passará uma borracha na sua história e você estará pronto para gozar eternamente no paraíso o rastro de maldade que você deixou e as pessoas que você fez sofrer....Que se danem!! Mas se por outro lado você for um sujeito que sempre praticou o bem, foi honesto, trabalhador, querido e respeitado no meio social pelo seu caráter, honra e dignidade, praticou a filantropia, alimentou os pobres, deixou alegria pelos lugares que passou, etc. Se você não aceitar Jesus você vai ser condenando (condenado para os evangélicos significa o mesmo que ir para o inferno), trocando em miúdos você vai arder junto com o capeta pela eternidade afora.
O significado disso é que mais de 40% da população carcerária brasileira, Suzane richthoffen que planejou e assassinou os pais e hoje é evangélica, ou melhor, é pastora! Anna Carolina Jatobá que foi condenada por jogar a enteada do sexto andar e também é hoje evangélica, Guilherme de Pádua que foi acusado de matar à tesouradas a filha da Glória Perez, todos esses seres lindos de conduta moral exemplares, estarão sentados à direita de Deus. Nós pobres mortais que andamos toda a vida na linha, mas não baixamos a cabeça para nenhum pastor estelionatário e aproveitador, estaremos condenados ao inferno.
Eu poderia construir uma diversidade de contra-argumentos, sob o prisma racional,  bíblico e lógico, sobretudo lógico, porque a lógica é uma ciência que tem todo meu amor e minha dedicação, melhor dizendo, sou um convertido nessa ciência e entreguei minha vida completamente a ela – Bendita lógica! A lógica é capaz, sem nenhum exercício mental mais elaborado,  de derrubar todas essas premissas fajutas e convenceria a muitos (só não convenceria aos evangélicos, porque eles têm certa aversão à lógica e racionalidade). Ocorre que debater seriamente sobe um assunto tão pueril, tão tacanha e medíocre é completamente desestimulante, é chover no molhado; definitivamente não se pode levar a sério um negócio desses.
Só para não aparecer alguém dizendo que eu “corri do foguete” gostaria de fazer simples perguntas. Os Hinduístas, Budistas, Mulçumanos, Judeus, Hare-Krishna dentre inúmeras outras denominações que não têm Jesus como personagem central em suas doutrinas e religiões como ficariam? Estariam fadados ao inferno? E o membro da denominação cristã A que aceitou Jesus, mas essa denominação é contrária ideologicamente a denominação do membro da B que também aceitou Jesus como fica? Qual dos dois cristãos vai para o céu? O da Igreja A ou o da igreja B?
Antes que me mandem e-mail ou comentários sugerindo que eu ceite Jesus, que Jesus me ama e outras coisas vazias que os evangélicos costumam citar, aviso: Se no paraíso eu vou encontrar presidiários, assassinos, matadores de criancinhas, de pai e de mãe e pedófilos definitivamente não é para lá que eu quero ir. Ao que me parece, no inferno nos encontraremos com gente de melhor índole. Ta aí....mas um bom motivo para eu não aceitar Jesus!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

USP - Covil de maconheiros

Quando eu era um estudante universitário quase toda a bibliografia do curso, ao menos as principais e mais notórias eram escritas por professores da USP – Universidade de São Paulo.  Apesar deles sempre terem sido corporativistas ao extremo, execrando quaisquer outros professores de fora da USP que divergissem de suas idéias, ainda sim eles eram, e ainda são, referência no país. Eu daria tudo para assistir uma aula com Sérgio de Iudicibus, Eliseu Martins, dentre outros.
Além do corpo docente de destaque a USP sempre saiu na frente em pesquisas, desenvolvimento tecnológico em estrutura; só para constar, a USP possui 42 bibliotecas espalhadas pelos diversos campi, mais de 7 milhões de livros sendo assim um dos principais acervos bibliotecários do Brasil, possui museus de arte contemporânea, ciências, zoologia, etc. A USP é uma das maiores universidades, quiçá a maior da América Latina. Muitos, assim como eu, sonhavam e sonham em estudar na USP, seja em graduação, pós-graduação, doutorado, seminários, etc.
A tristeza vem quando, além de vivermos num país onde a educação é falida, ainda temos o desprazer de ver a USP, nosso único referencial de educação no país virar motivo de chacota e descrédito. Nisso não podemos culpar o governo, justiça seja feita! Há investimentos, há professores e há estruturas, o que falta então? Faltam discentes descentes (desculpem o trocadilho) faltam alunos com mentalidade. A USP está consolidando sua fama de “covil de maconheiros” e isso é lamentável.
Desde o episódio ocorrido há pouco tempo, onde a Polícia Militar encontrou alunos portando maconha e resolveu, além de instalar um posto dentro do campus, realizar rondas periódicas que a crise se estabeleceu. Rebeliões, invasões, destruição; essa tem sido a tônica dos noticiários quando o nome da USP é citado. A Universidade que ostenta em seu brasão os dizeres em Latim Scientia Vincis (algo como a ciência vencerá) parece que, forçada por bandidos travestidos de alunos, ou pseudo-revolucionários, terá de mudar sua frase do brasão para algo como Cannabis Vincis.Cobramos tanto do governo que invista em educação e em cultura, mas quando isso ocorre percebemos que o povo não têm mentalidade para isso. A prova disso são os cartazes da ultima rebelião com erros crassos de português. A verdade é que a USP não está servindo de fato ao povo, está servindo a uma parcela da elite que tem dinheiro para pagar cursinhos para serem adestrados a passar em um difícil vestibular.
    Garotinhos mimados que têm carros, moram em coberturas, se alimentam bem, e apesar de receberem tudo o que precisam, têm uma péssima educação doméstica. Via de regra, os pais para compensam a ausência de educação, comprando um carro novo para seus pupilos, como se isso fosse formar caráter de alguém. Ainda por cima reforçam a mesada para que seus mini-revolucionários comprem bastante maconha para ficarem “doidões”  e organizarem rebeliões na universidade! Estou generalizando? Não! Estou falando da situação sistemática da USP, o que estiver fora disso é exceção! Esses mesmos pais, educadores omissos, são os mesmos que choram na delegacia quando seus “meninos” são presos, são os mesmos que acham que seus “chincheirinhos” são vítimas da opressão e do abuso de autoridade da PM.
Para ser muito sincero mesmo, acho que há muita tolerância com vagabundos nesse pais, o preço que a democracia cobra as vezes parece ser muito alto, muita liberdade para quem não tem direito de exercê-la. O consumo de drogas, no que pese, não ter mais pena restritiva de liberdade no Brasil, ainda é crime, sou abertamente, completamente a favor da presença maciça e ostensiva da PM na USP, prendendo e baixando o cacete nos baderneiros. Ou moralizamos a USP ou a USP vai desmoralizar o Brasil (mais do que já está).


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Motoboy, Motoqueiro e Motociclista - Têm alguma diferença?

                                                                    MOTOBOY


                                                                   MOTOQUEIRO


                                                                   MOTOCICLISTA



Sei que muitos me chamarão de preconceituoso com essa postagem. Mas hoje em dia, com a tendência do politicamente correto, são criados muitos eufemismos para designar a mesma coisa e sempre chamamos alguém de preconceituoso quando suas idéias não correspondem às nossas. A palavra "preconceituoso" perdeu seu valor semântico original, é usada para todos aqueles que não aderirem a modinha cretina do politicamente correto!

MOTOBOY – Aquele cidadão cuja sobrevivência depende da moto. Ela é seu meio de trabalho, seu “ganha pão”. Essa categoria, já que é uma categoria profissional, deveria ser a mais ordeira, bem organizada e a que mais respeitasse as leis de trânsito. No entanto, o que vemos, sobretudo nos grandes centros urbanos, são verdadeiros marginais sobre duas rodas, cortam pela direita, causam problemas nos trânsito, brigas, quebram retrovisores, etc.

MOTOQUEIRO – É o cidadão que anda de moto, não vive dela, mas a usa como meio de transporte, da faculdade para casa, de casa para o trabalho e assim por diante. É conhecido também como CGzeiro. É uma espécie de marginal amador, já que o motoboy é um marginal profissional.

MOTOCICLISTA– Essa categoria não usa a moto como profissão nem como meio de transporte, usa para o lazer. Normalmente possuem motos possantes, filiam-se a clubes ou grupos e saem nos finais de semana tumultuando as rodovias. Não admitem que os confundam com as duas classes acima, se crêem elitizados. Em minha opinião, é a pior classe de todas pelo seguinte motivo. Existem motoboys que respeitam as leis de trânsito, existem motoqueiros que respeitam as leis de trânsito... Mas nunca vi motociclistas que respeitem as leis de trânsito. A razão disse é simples; o lazer deles, o “esporte” que eles praticam consiste justamente andar em suas motos em alta velocidade. Gostam de denominar esse crime de trânsito de esporte. Tumultuam as rodovias, põem em risco a vida de outras pessoas e dão muito trabalho para a Polícia Rodoviária. São os marginais de final de semana.
Muitos dirão, não é bem assim! Existem aqueles que são ordeiros e respeitadores?... SIM EXISTEM, mas são exceções e aqui eu estou falando de regra e não de exceção. É um fato constatável em qualquer cidade, em qualquer centro urbano, principalmente nos grandes centros. Quem não concordar... Pois bem, saiam às ruas!