quinta-feira, 27 de setembro de 2012

E ainda dizem que futebol é coisa de "macho"...

Esse aí é o goleirão (voyeur) espanhol do Sevilla futebol clube. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Porque sou anti-vegetariano (parte III)

Recentemente estive lendo um artigo vegetariano (sim eu leio sobre o vegetarianismo) e me deparei com uma série de questões do tipo : "razões para ser vegetariano".
As que destaquei nessa postagens tiveram como fonte a página centrovegetariano.org
Destaquei os argumentos vegetarianos e fiz os devidos comentários à guisa de argumentação, vamos a eles:


Porque a doença coronária começa na infância
A carne não tem fibras e está saturada de gordura e colesterol, razões pelas quais o pediatra Benjamin Spock, no seu livro Baby & Child Care, desaconselha que as crianças consumam qualquer tipo de carne.
Comentários: As fibras só são encontradas em vegetais, ovos leite e carne, obviamente não possuem fibras, em contrapartida a carne possui ferro, B12, proteínas, ferro M (o ferro mais bem absorvido pelo organismo), potássio, fósforo, magnésio, zinco, ômega 6 e 3 dentre outras. Quantos as fibras; ora, as fibras nós ingerimos dos vegetais, afinal quem come carne também come vegetais. E quanto ao colesterol, seja o HDL ou o LDL, são importantes também, existem nutrientes lipossolúveis que necessitam de gorduras para serem processados, só são nocivos quando ingeridos em excesso. Quanto a Benjamin Spock, seu livro sobre educação infantil é notável no campo da psicologia e psicanálise, no quesito nutrição está obsoleto e defasado (seu livro é da década de 40) além de ultrapassado, seu conselho é minoritário, a esmagadora maioria de pediatras aconselha o consumo da carne por crianças.


Porque uma dieta vegana faz a doença coronária retroceder
A dieta recomendada pela Associação Americana de Cardiologia, que inclui carne, continua a provocar arteriosclerose, ou seja, o entupimento das artérias, enquanto que a dieta vegana recomendada pelo Dr. Dean Ornish torna as artérias mais saudáveis. Durante um estudo, as pessoas que seguiam a dieta da Associação sofreram um agravamento do seu estado em 28%, ao contrário dos 8% de melhorias constatadas nos indivíduos que adoptaram a dieta do Dr. Dean Ornish.
Comentários: Dean Ornish é vegetariano e sua pesquisa carece de imparcialidade, logo, de credibilidade. A relação da carne com doenças coronárias se deve unicamente ao consumo abusivo. Não defendemos o consumo abusivo de carne, defendemos o consumo de carne.


Porque consumir carne e lacticínios engorda
A população em geral sofre cada vez mais de excesso de peso e a dieta Atkins apenas veio piorar este cenário, pois só resulta a curto prazo. Só 2% de vegetarianos puros sofrem de obesidade, o que representa cerca de um nono do número de obesos omnívoros norte‑americanos.
Comentários: O problema da obesidade mundial (não só a norte-americana) ocorre em decorrência da má alimentação, da alimentação deficiente e desequilibrada. O consumo de car não tem nenhuma relação com obesidade. Dieta Atkins? É impressionante como os vegetarianos tentam reforçar seu discurso com idéias científicas obsoletas, dieta Atkins é da década de 60 e já está descredibilizada desde a década de 80. Ninguém em sã consciência ou com um mínimo de informação segue tal dieta.

Porque a carne é suja e sangrenta
Nos E.U.A. há todos os anos mais de cinco milhões de casos de doenças transmitidas pela carne, milhares das quais fatais. A carne dos animais acumula gordura e químicos perigosos, entre os quais dioxinas, antibióticos, pesticidas, herbicidas e mesmo as formas mais tóxicas de arsénico. 
Comentário – Neste caso eu acho que está havendo um problema sério em relação a manipulação da carne nos EUA, não estão tendo cuidado na manipulação. Isso tudo se deve a contaminação pelo homem não são agentes presentes na carne de forma natural. Da mesma maneira que ingerimos agrotóxicos, herbicidas, pesticidas e coliformes fecais presentes nos vegetais também.


Porque não é justo
Matar outros animais é um acto de exploração e violência e só o fazemos porque temos esse poder.
Comentário – Essa questão eu me abstenho de comentar aqui, porque já o fiz nos outros dois tópicos sobre o vegetarianismo. É injusto também quando o leão crava seus caninos na jugular de uma zebra e a faz sangrar até a morte, isso quando não a devora ainda viva; sem falar nos métodos de abate sem dor que já mencionamos nas outras postagens.


Porque nenhuma criatura quer ver a sua família morta
As vacas amam os seus vitelos, as porcas amam os seus leitões e as galinhas amam os seus pintainhos. Os animais amam as suas famílias e sofrem com a sua perda.

Comentário – Comentado também nas postagens anteriores. Valores humanos são valores humanos. Os vegetarianos querem inserir valores humanos no reino animal. Conceito de família, amor, sociedade, são conceitos e valores humanos. Afirmar que as vacas amam seus bezerros é uma afirmação completamente desprovida de lógica de comprovação científica e de bom senso, fica só no lodo da especulação e do proselitismo barato(que os vegetaríamos gostam de fazer)

Porque consumir carne e lacticínios provoca impotência
Adoptar uma dieta vegetariana é uma alternativa natural ao Viagra, pois antes da acção arteriosclerótica da carne provocar um ataque cardíaco, afecta outros órgãos vitais. Num estudo, ¼ dos homens entre os 40 e 79 anos de idade queixava‑se de disfunção eréctil frequente, enquanto que num outro estudo, metade dos homens acima dos 40 anos tinha alguns episódios de disfunção eréctil.

Comentário – Esse argumento não dá para ser comentado com seriedade. É no mínimo risível, eles até que começaram bem, agora estão fazendo comédia. Arteriosclerose é causada por consumo ABUSIVO de gordura animal. Comer carne em uma dieta equilibrada não vai matar ninguém. Quanto à impotência, eu acho que é mais provável em quem tem deficiência de ferro, zinco, B12, quem tem anemia e em quem não come carne.

Porque não comeríamos o nosso cão
A maioria das pessoas mostra-se horrorizada perante culturas onde se comem cães ou baleias, mas estes animais sofrem tanto quanto os animais consumidos usualmente no Ocidente. A diferença é apenas cultural e não moral.

Comentário – A razão de não consumirmos eventualmente um ou outro animal é meramente cultural, na Coreia é comum o consumo de cães e gatos, na china se consome escorpiões, alguns tipos de roedores (ratos) gafanhotos, etc. Quando criamos cachorros estabelecemos laços afetivos, ele não está sendo criado para o consumo, mas para ser um mascote. Todo ser vivo sofre, por isso que somos completamente defensores do abate “humanitário” já comentado em outras postagens.


Porque a “doença das vacas loucas” está por toda a parte
Qualquer animal com cérebro pode contrair uma forma da Creutzfeldt‑Jakob e, apesar disso, milhões de porcos e galinhas ainda estão a ser alimentados com os restos mortais de animais doentes, em clara violação das recomendações da Organização Mundial de Saúde e das leis europeias e japonesas.

Comentário – Mais um argumento baseado na falha lógica, na falácia e na vigarice.
A doença vulgarmente denominada de “vaca louca” é causada pelo homem quando interferiu na natureza (alimentação animal). Diga-se de passagem, no Brasil nunca tivemos um caso dessa doença, ou seja, nossa carne é completamente saudável.


Porque é violência que pode ser travada
Podemos sentir‑nos impotentes para travar a guerra ou outras formas de violência, mas podemos optar por não apoiar matadouros rejeitando a carne.

Comentário – Consumir ou não consumir carne, enquanto decisão pessoal deve ser respeitada. O que não podemos admitir é usar de mentiras, artifícios, falácias e distorções de fatos para sustentar tal “doutrina”.

Porque ninguém deveria ter que matar para ganhar a vida
Os funcionários dos matadouros são dos que mais sofrem de doenças e ferimentos e este tipo de trabalho destrói o sentido de compaixão de qualquer um.

Comentário – O que os senhores chamam de “matar” querendo incutir uma carga semântica negativa na palavra, eu chamo de “abater”. Como o homem fez desde a sua história no mundo, o que os animais fazem na natureza. O que os senhores chamam de matar eu chamo de fenômeno natural. Devemos combater a violência gratuita, o assassinato o matar por prazer, os caçadores, mas o abate para a alimentação é completamente natural.


Porque os cereais usados para alimentar animais poderiam ser usados para alimentar pessoas a morrer de fome
80% do terreno norte‑americano arável é usado para criar galinhas, porcos e outros animais; 70% dos cereais são usados na alimentação destes. Se estas quantidades gigantescas de cereais, soja e milho que alimentam os animais de criação intensiva estivessem disponíveis, haveria imensa comida para as pessoas que morrem de fome em todo o mundo.

Comentário – Acabaríamos com a agricultura e usaríamos o solo para plantar cereais, podíamos até impedir que pessoas morressem de fome, mas estaríamos matando muitas outras de anemia profunda. Sem contar que o plantio de soja, sobretudo no Brasil, é responsável por um consumo enorme dos recursos hídricos, desertificação do solo (toda monocultura esgota o solo) planta soja, por exemplo, é mais danoso para a natureza que criar gado bovino ou galinha.


Porque os animais são indefesos
O vencedor do prémio Nobel, Isaac Bashevis Singer, considerou o especismo como a «mais extrema» forma de racismo pois os animais não se podem defender e são vítimas fáceis.

Comentário – Isso que os vegetarianos estão fazendo é: Usar a falácia da falsa autoridade, É uma artimanha lógica manjadíssima, amparar suas argumentações com a declaração de alguém proeminente para que possa parecer crível. Acontece que Isaac Bashevis Singer ganhou prêmio Nobel de literatura em 1978. A autoridade que ele tem para argumentar sobre nutrição é a mesma que a minha, a sua ou a do José da esquina.


Porque quando os animais sentem dor também gritam
Se os queimarmos, eles sentem; se os sujeitarmos a choque eléctricos, eles sentem. Os animais sentem dor da mesma forma e com a mesma intensidade que os humanos.
Comentário – Pela primeira vez concordo em gênero, número e grau. Por isso de defendemos o abate “humanitário” , isto é, o abate sem dor.

Porque os animais não querem morrer
Os animais valorizam a sua vida tal como os humanos.
Comentário – Eu tive um vizinho que também não queria morrer, mas morreu de acidente de carro. Ninguém quer morrer, mas a morte é um processo biológico natural. É a única certeza absoluta que todos temos. O que não podemos, é fazer da morte uma fenômeno bizarro e diabólico. A morte é natural. Quanto a inserir valores humanos no mundo animal eu discordo e já falei sobre isso acima.

Porque a carne, esteja cortada como estiver, não deixa de o ser
Os outros animais são feitos de carne, ossos e sangue tal como nós, portanto “carne” é apenas um eufemismo para um cadáver em decomposição usado como comida.
Comentário – Normalmente eu como carne fresca. Até comer carne em decomposição é natural, as aves de rapina, hienas, dentro outros o fazem.


Porque todos queremos ser livres
Reconhecemos o facto de levar o cão ao parque e de deixar o pássaro passar tempo fora da gaiola. Isto também se aplica aos animais de criação intensiva: eles desejam liberdade tal como os humanos.
Comentário – Novamente inserindo valores humanos no mundo animal. O animal quer ser livre, quer freqüentar a escola, quer ir ao parque, quer fazer uma faculdade, quer um emprego e bla, bla, bla.


Quem quizer acompanhar as outras postagens sobre o tema, aqui vão os links:
Parte 1http://alinguatasolta.blogspot.com/2011/09/porque-sou-anti-vegetariano.html




Candidato tem de estudar para ganhar o meu voto.



Já fui chamado de preconceituoso muitas vezes por conta desse pensamento. Existe uma modinha que, sobretudo os ignorantes usam, para se esquivarem do debate e da argumentação, baseada na pura vigarice que é: Taxar de preconceituoso todo aquele que tem uma opinião contrária à sua! Já reparou que hoje em dia pensar diferente do que é supostamente politicamente correto é preconceito? Você não pode ser heterossexual, você não pode defender a pena de morte, não pode falar sobre religião... porque você será inevitavelmente preconceituoso aos olhos dos que pouco tem a acrescentar de útil na construção da idéia ou da argumentação.

Preconceituoso ou não, eu não voto em político sem educação formal. Entenda educação formal como a Educação de escola de faculdade de universidade – Educação acadêmica.  Não consigo entender outra forma de se ter conhecimento sem o estudo formal, exceto os casos raríssimos de autodidatismo, que não são os casos dos nossos políticos, só se aprende sobre o que quer que seja na escola. Até o conhecimento adquirido na “escola da vida” baseado na vivência e experiência, necessita de um arcabouço de conhecimento formal, tanto para ser assimilado, quanto para ser interpretado. A experiência complementa o conhecimento, e este, via de regra, se aprende nas escolas, nas universidades, em cursos, eventos, pesquisas, seminários, teses, etc.  
Existe um site governamental (já justiça eleitoral) onde é possível pesquisar sobre os seus candidatos, o site é:
 
Lá é possível consultar várias informações sobre os seus candidatos, certidões negativas, processos que já respondeu, valor gasto na campanha, declaração de bens e o por último, mas não menos importante a ESCOLARIDADE. Existem candidatos com curso superior, com ensino médio completo e incompleto, fundamental completo e incompleto e a última classe, os que são informados apenas como – LÊ E ESCREVE.

Dizer que o candidato “Lê e escreve” é uma forma bonita e polida de dizer que ele  é analfabeto funcional. Nunca acreditei que diploma e formação acadêmica sólida sejam garantias de honestidade, jamais afirmei isso. Não é essa a questão! O que quero dizer é; precisamos  de candidatos honestos, mas também preparados, com educação formal. Não adianta eu votar no Dalai Lama da honestidade (nem sei se o Dalai Lama é honesto...mas tudo bem, suponhamos que seja.) e esse arauto dos bons costumes não conseguir me representar de forma satisfatória porque é incompetente. Como esse candidato formulará propostas, criará leis, lerá e interpretará a legislação vigente do município (estado ou país). Como votaria em um vereador que não tem condição de ler e interpretar a Lei orgânica do meu município? Do Regimento Interno da Câmara municipal? Como votaria em um prefeito com ensino fundamental incompleto, que fala errado...Qual respeito e influência teria esse prefeito no momento de dialogar com os professores? Com os empresários? NENHUM!

Existem coisas na vida, que para se fazer não é necessário ter conhecimento formal, eu não preciso ter curso superior em música para tocar meu violão num churrasco de domingo, não preciso ser engenheiro da computação para fazer manutenção nos meus computadores, dentre outras coisas corriqueiras que fazemos no dia a dia. Mas precisaria ser engenheiro se quisesse projetar um prédio, ou precisaria ter mestrado ou doutorado se quisesse lecionar em uma universidade, por exemplo. Convenhamos – Um cargo político não é uma atividade corriqueira, representar uma cidade, um estado ou uma nação é uma tarefa cuja própria natureza, por si só, exige conhecimento formal, exige-se preparo acadêmico. Para mim candidato tem de ser honesto, ficha limpa e tem de ter escolaridade, no mínimo curso superior!



terça-feira, 4 de setembro de 2012

Concurso público para político?? Eu topo!!




Nesta época de campanha eleitoral o assunto se torna bem pertinente, vejamos. No Brasil se você quiser ser gari, terá de ter no mínimo o ensino médio completo para participar do concurso público. Por outro lado, se você pretende ter um cargo político eletivo, precisará somente assinar o seu nome, ou seja, semi-alfabetizado é o pré requisito, ou até mesmo sendo um analfabeto funcional já dá para você ser um representante do povo.
O problema principal desse sistema democrático falido que vivemos é: você terá a titularidade do seu mandato, mas quem vai exercê-lo de fato é o seu assessor, ou assessores, o que é mais provável,  ora, se um candidato precisa de um assessor para guiá-lo no seu mandato  seria melhor que tivéssemos elegido o próprio assessor; assim economizaríamos dinheiro público.
Sempre fui um defensor ferrenho da exigência de qualificações mínimas para o exercício de mandatos eletivos, para que o candidato seja um bom vereador, prefeito, deputado, governador ou qualquer cargo político de quaisquer dos poderes é preciso que tenha condições para fazê-lo. Poderíamos ter uma emenda constitucional no sentido de ampliar as possibilidades de inelegibilidade, ser analfabeto é uma delas, porque não adotar a necessidade de uma aprovação em um concurso público para poder se candidatar? O postulante prestaria o referido concurso antes de se candidatar, sua aprovação seria uma condicionante para poder se alistar como candidato. Ah mas isso fere o processo democrático, alguém poderia dizer – Respondo – Melhor ferir supostamente o processo democrático que ferir os cofres públicos e a imagem do país como tantos políticos despreparados fazem, quando não só despreparados, ainda são corruptos.
As matérias básicas do concurso, a título de exemplo, poderiam ser:
Língua portuguesa
Direito Constitucional
Direito Eleitoral
Direito Administrativo
Noções de Direito Penal
Técnica Legislativa
Língua estrangeira (inglês ou espanhol)
Como segunda etapa, poderíamos ter uma prova discursiva (redação) ou uma sustentação oral de algum tema sorteado dentro do conteúdo programático do concurso.

                Seria a solução para o Brasil? Creio sinceramente que não, mas seria um grande passo rumo à reconstrução da imagem da classe política do nosso país. Um homem de bem, íntegro, capacitado tem vergonha de ser político no Brasil, isso é um fato. A ação pelo menos resgataria um pouco de moralidade e, o mais importante, traria competência e eficiência para a classe política que sem dúvida precisa muito, diga-se de passagem, a eficiência e a moralidade são  princípios da Administração pública previstos na constituição federal (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), o que faz com que o argumento seja mais fortalecido ainda.
                O que não dá é continuar como está...continuar sendo mais difícil ser gari que ser político.