quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Candidato tem de estudar para ganhar o meu voto.



Já fui chamado de preconceituoso muitas vezes por conta desse pensamento. Existe uma modinha que, sobretudo os ignorantes usam, para se esquivarem do debate e da argumentação, baseada na pura vigarice que é: Taxar de preconceituoso todo aquele que tem uma opinião contrária à sua! Já reparou que hoje em dia pensar diferente do que é supostamente politicamente correto é preconceito? Você não pode ser heterossexual, você não pode defender a pena de morte, não pode falar sobre religião... porque você será inevitavelmente preconceituoso aos olhos dos que pouco tem a acrescentar de útil na construção da idéia ou da argumentação.

Preconceituoso ou não, eu não voto em político sem educação formal. Entenda educação formal como a Educação de escola de faculdade de universidade – Educação acadêmica.  Não consigo entender outra forma de se ter conhecimento sem o estudo formal, exceto os casos raríssimos de autodidatismo, que não são os casos dos nossos políticos, só se aprende sobre o que quer que seja na escola. Até o conhecimento adquirido na “escola da vida” baseado na vivência e experiência, necessita de um arcabouço de conhecimento formal, tanto para ser assimilado, quanto para ser interpretado. A experiência complementa o conhecimento, e este, via de regra, se aprende nas escolas, nas universidades, em cursos, eventos, pesquisas, seminários, teses, etc.  
Existe um site governamental (já justiça eleitoral) onde é possível pesquisar sobre os seus candidatos, o site é:
 
Lá é possível consultar várias informações sobre os seus candidatos, certidões negativas, processos que já respondeu, valor gasto na campanha, declaração de bens e o por último, mas não menos importante a ESCOLARIDADE. Existem candidatos com curso superior, com ensino médio completo e incompleto, fundamental completo e incompleto e a última classe, os que são informados apenas como – LÊ E ESCREVE.

Dizer que o candidato “Lê e escreve” é uma forma bonita e polida de dizer que ele  é analfabeto funcional. Nunca acreditei que diploma e formação acadêmica sólida sejam garantias de honestidade, jamais afirmei isso. Não é essa a questão! O que quero dizer é; precisamos  de candidatos honestos, mas também preparados, com educação formal. Não adianta eu votar no Dalai Lama da honestidade (nem sei se o Dalai Lama é honesto...mas tudo bem, suponhamos que seja.) e esse arauto dos bons costumes não conseguir me representar de forma satisfatória porque é incompetente. Como esse candidato formulará propostas, criará leis, lerá e interpretará a legislação vigente do município (estado ou país). Como votaria em um vereador que não tem condição de ler e interpretar a Lei orgânica do meu município? Do Regimento Interno da Câmara municipal? Como votaria em um prefeito com ensino fundamental incompleto, que fala errado...Qual respeito e influência teria esse prefeito no momento de dialogar com os professores? Com os empresários? NENHUM!

Existem coisas na vida, que para se fazer não é necessário ter conhecimento formal, eu não preciso ter curso superior em música para tocar meu violão num churrasco de domingo, não preciso ser engenheiro da computação para fazer manutenção nos meus computadores, dentre outras coisas corriqueiras que fazemos no dia a dia. Mas precisaria ser engenheiro se quisesse projetar um prédio, ou precisaria ter mestrado ou doutorado se quisesse lecionar em uma universidade, por exemplo. Convenhamos – Um cargo político não é uma atividade corriqueira, representar uma cidade, um estado ou uma nação é uma tarefa cuja própria natureza, por si só, exige conhecimento formal, exige-se preparo acadêmico. Para mim candidato tem de ser honesto, ficha limpa e tem de ter escolaridade, no mínimo curso superior!



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