terça-feira, 30 de outubro de 2012

Eu não estou salvo...Você está?


Eu estou Salvo pela graça! Essa foi uma frase que escutei de uma pessoa e por isso resolvi fazer uma postagem sobre ela.
Essa é uma frase comum no meio evangélico, diga-se de passagem, essa frase é um grande divisor de águas entre os evangélicos e os católicos; estes acreditam que a salvação vem em função das obras, enquanto que aqueles consideram que a salvação vem da graça, ou seja, uma benesse imerecida de Deus.
A lógica de ser salvo pela graça é mais ou menos a seguinte: não importa o que você foi no passado, quantos você matou, se foi um estuprador, latrocida,  seqüestrador, terrorista ou genocida; no momento que você aceitar Jesus (se converter a uma religião de acordo com a conveniência dela) Deus passará uma borracha na sua história e você estará pronto para gozar eternamente no paraíso o rastro de maldade que você deixou e as pessoas que você fez sofrer....Que se danem!! Mas se por outro lado você for um sujeito que sempre praticou o bem, foi honesto, trabalhador, querido e respeitado no meio social pelo seu caráter, honra e dignidade, praticou a filantropia, alimentou os pobres, deixou alegria pelos lugares que passou, etc. Se você não aceitar Jesus você vai ser condenando (condenado para os evangélicos significa o mesmo que ir para o inferno), trocando em miúdos você vai arder junto com o capeta pela eternidade afora.
O significado disso é que mais de 40% da população carcerária brasileira, Suzane richthoffen que planejou e assassinou os pais e hoje é evangélica, ou melhor, é pastora! Anna Carolina Jatobá que foi condenada por jogar a enteada do sexto andar e também é hoje evangélica, Guilherme de Pádua que foi acusado de matar à tesouradas a filha da Glória Perez, todos esses seres lindos de conduta moral exemplares, estarão sentados à direita de Deus. Nós pobres mortais que andamos toda a vida na linha, mas não baixamos a cabeça para nenhum pastor estelionatário e aproveitador, estaremos condenados ao inferno.
Eu poderia construir uma diversidade de contra-argumentos, sob o prisma racional,  bíblico e lógico, sobretudo lógico, porque a lógica é uma ciência que tem todo meu amor e minha dedicação, melhor dizendo, sou um convertido nessa ciência e entreguei minha vida completamente a ela – Bendita lógica! A lógica é capaz, sem nenhum exercício mental mais elaborado,  de derrubar todas essas premissas fajutas e convenceria a muitos (só não convenceria aos evangélicos, porque eles têm certa aversão à lógica e racionalidade). Ocorre que debater seriamente sobe um assunto tão pueril, tão tacanha e medíocre é completamente desestimulante, é chover no molhado; definitivamente não se pode levar a sério um negócio desses.
Só para não aparecer alguém dizendo que eu “corri do foguete” gostaria de fazer simples perguntas. Os Hinduístas, Budistas, Mulçumanos, Judeus, Hare-Krishna dentre inúmeras outras denominações que não têm Jesus como personagem central em suas doutrinas e religiões como ficariam? Estariam fadados ao inferno? E o membro da denominação cristã A que aceitou Jesus, mas essa denominação é contrária ideologicamente a denominação do membro da B que também aceitou Jesus como fica? Qual dos dois cristãos vai para o céu? O da Igreja A ou o da igreja B?
Antes que me mandem e-mail ou comentários sugerindo que eu ceite Jesus, que Jesus me ama e outras coisas vazias que os evangélicos costumam citar, aviso: Se no paraíso eu vou encontrar presidiários, assassinos, matadores de criancinhas, de pai e de mãe e pedófilos definitivamente não é para lá que eu quero ir. Ao que me parece, no inferno nos encontraremos com gente de melhor índole. Ta aí....mas um bom motivo para eu não aceitar Jesus!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

USP - Covil de maconheiros

Quando eu era um estudante universitário quase toda a bibliografia do curso, ao menos as principais e mais notórias eram escritas por professores da USP – Universidade de São Paulo.  Apesar deles sempre terem sido corporativistas ao extremo, execrando quaisquer outros professores de fora da USP que divergissem de suas idéias, ainda sim eles eram, e ainda são, referência no país. Eu daria tudo para assistir uma aula com Sérgio de Iudicibus, Eliseu Martins, dentre outros.
Além do corpo docente de destaque a USP sempre saiu na frente em pesquisas, desenvolvimento tecnológico em estrutura; só para constar, a USP possui 42 bibliotecas espalhadas pelos diversos campi, mais de 7 milhões de livros sendo assim um dos principais acervos bibliotecários do Brasil, possui museus de arte contemporânea, ciências, zoologia, etc. A USP é uma das maiores universidades, quiçá a maior da América Latina. Muitos, assim como eu, sonhavam e sonham em estudar na USP, seja em graduação, pós-graduação, doutorado, seminários, etc.
A tristeza vem quando, além de vivermos num país onde a educação é falida, ainda temos o desprazer de ver a USP, nosso único referencial de educação no país virar motivo de chacota e descrédito. Nisso não podemos culpar o governo, justiça seja feita! Há investimentos, há professores e há estruturas, o que falta então? Faltam discentes descentes (desculpem o trocadilho) faltam alunos com mentalidade. A USP está consolidando sua fama de “covil de maconheiros” e isso é lamentável.
Desde o episódio ocorrido há pouco tempo, onde a Polícia Militar encontrou alunos portando maconha e resolveu, além de instalar um posto dentro do campus, realizar rondas periódicas que a crise se estabeleceu. Rebeliões, invasões, destruição; essa tem sido a tônica dos noticiários quando o nome da USP é citado. A Universidade que ostenta em seu brasão os dizeres em Latim Scientia Vincis (algo como a ciência vencerá) parece que, forçada por bandidos travestidos de alunos, ou pseudo-revolucionários, terá de mudar sua frase do brasão para algo como Cannabis Vincis.Cobramos tanto do governo que invista em educação e em cultura, mas quando isso ocorre percebemos que o povo não têm mentalidade para isso. A prova disso são os cartazes da ultima rebelião com erros crassos de português. A verdade é que a USP não está servindo de fato ao povo, está servindo a uma parcela da elite que tem dinheiro para pagar cursinhos para serem adestrados a passar em um difícil vestibular.
    Garotinhos mimados que têm carros, moram em coberturas, se alimentam bem, e apesar de receberem tudo o que precisam, têm uma péssima educação doméstica. Via de regra, os pais para compensam a ausência de educação, comprando um carro novo para seus pupilos, como se isso fosse formar caráter de alguém. Ainda por cima reforçam a mesada para que seus mini-revolucionários comprem bastante maconha para ficarem “doidões”  e organizarem rebeliões na universidade! Estou generalizando? Não! Estou falando da situação sistemática da USP, o que estiver fora disso é exceção! Esses mesmos pais, educadores omissos, são os mesmos que choram na delegacia quando seus “meninos” são presos, são os mesmos que acham que seus “chincheirinhos” são vítimas da opressão e do abuso de autoridade da PM.
Para ser muito sincero mesmo, acho que há muita tolerância com vagabundos nesse pais, o preço que a democracia cobra as vezes parece ser muito alto, muita liberdade para quem não tem direito de exercê-la. O consumo de drogas, no que pese, não ter mais pena restritiva de liberdade no Brasil, ainda é crime, sou abertamente, completamente a favor da presença maciça e ostensiva da PM na USP, prendendo e baixando o cacete nos baderneiros. Ou moralizamos a USP ou a USP vai desmoralizar o Brasil (mais do que já está).


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Motoboy, Motoqueiro e Motociclista - Têm alguma diferença?

                                                                    MOTOBOY


                                                                   MOTOQUEIRO


                                                                   MOTOCICLISTA



Sei que muitos me chamarão de preconceituoso com essa postagem. Mas hoje em dia, com a tendência do politicamente correto, são criados muitos eufemismos para designar a mesma coisa e sempre chamamos alguém de preconceituoso quando suas idéias não correspondem às nossas. A palavra "preconceituoso" perdeu seu valor semântico original, é usada para todos aqueles que não aderirem a modinha cretina do politicamente correto!

MOTOBOY – Aquele cidadão cuja sobrevivência depende da moto. Ela é seu meio de trabalho, seu “ganha pão”. Essa categoria, já que é uma categoria profissional, deveria ser a mais ordeira, bem organizada e a que mais respeitasse as leis de trânsito. No entanto, o que vemos, sobretudo nos grandes centros urbanos, são verdadeiros marginais sobre duas rodas, cortam pela direita, causam problemas nos trânsito, brigas, quebram retrovisores, etc.

MOTOQUEIRO – É o cidadão que anda de moto, não vive dela, mas a usa como meio de transporte, da faculdade para casa, de casa para o trabalho e assim por diante. É conhecido também como CGzeiro. É uma espécie de marginal amador, já que o motoboy é um marginal profissional.

MOTOCICLISTA– Essa categoria não usa a moto como profissão nem como meio de transporte, usa para o lazer. Normalmente possuem motos possantes, filiam-se a clubes ou grupos e saem nos finais de semana tumultuando as rodovias. Não admitem que os confundam com as duas classes acima, se crêem elitizados. Em minha opinião, é a pior classe de todas pelo seguinte motivo. Existem motoboys que respeitam as leis de trânsito, existem motoqueiros que respeitam as leis de trânsito... Mas nunca vi motociclistas que respeitem as leis de trânsito. A razão disse é simples; o lazer deles, o “esporte” que eles praticam consiste justamente andar em suas motos em alta velocidade. Gostam de denominar esse crime de trânsito de esporte. Tumultuam as rodovias, põem em risco a vida de outras pessoas e dão muito trabalho para a Polícia Rodoviária. São os marginais de final de semana.
Muitos dirão, não é bem assim! Existem aqueles que são ordeiros e respeitadores?... SIM EXISTEM, mas são exceções e aqui eu estou falando de regra e não de exceção. É um fato constatável em qualquer cidade, em qualquer centro urbano, principalmente nos grandes centros. Quem não concordar... Pois bem, saiam às ruas!


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

E ainda dizem que futebol é coisa de "macho"...

Esse aí é o goleirão (voyeur) espanhol do Sevilla futebol clube. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Porque sou anti-vegetariano (parte III)

Recentemente estive lendo um artigo vegetariano (sim eu leio sobre o vegetarianismo) e me deparei com uma série de questões do tipo : "razões para ser vegetariano".
As que destaquei nessa postagens tiveram como fonte a página centrovegetariano.org
Destaquei os argumentos vegetarianos e fiz os devidos comentários à guisa de argumentação, vamos a eles:


Porque a doença coronária começa na infância
A carne não tem fibras e está saturada de gordura e colesterol, razões pelas quais o pediatra Benjamin Spock, no seu livro Baby & Child Care, desaconselha que as crianças consumam qualquer tipo de carne.
Comentários: As fibras só são encontradas em vegetais, ovos leite e carne, obviamente não possuem fibras, em contrapartida a carne possui ferro, B12, proteínas, ferro M (o ferro mais bem absorvido pelo organismo), potássio, fósforo, magnésio, zinco, ômega 6 e 3 dentre outras. Quantos as fibras; ora, as fibras nós ingerimos dos vegetais, afinal quem come carne também come vegetais. E quanto ao colesterol, seja o HDL ou o LDL, são importantes também, existem nutrientes lipossolúveis que necessitam de gorduras para serem processados, só são nocivos quando ingeridos em excesso. Quanto a Benjamin Spock, seu livro sobre educação infantil é notável no campo da psicologia e psicanálise, no quesito nutrição está obsoleto e defasado (seu livro é da década de 40) além de ultrapassado, seu conselho é minoritário, a esmagadora maioria de pediatras aconselha o consumo da carne por crianças.


Porque uma dieta vegana faz a doença coronária retroceder
A dieta recomendada pela Associação Americana de Cardiologia, que inclui carne, continua a provocar arteriosclerose, ou seja, o entupimento das artérias, enquanto que a dieta vegana recomendada pelo Dr. Dean Ornish torna as artérias mais saudáveis. Durante um estudo, as pessoas que seguiam a dieta da Associação sofreram um agravamento do seu estado em 28%, ao contrário dos 8% de melhorias constatadas nos indivíduos que adoptaram a dieta do Dr. Dean Ornish.
Comentários: Dean Ornish é vegetariano e sua pesquisa carece de imparcialidade, logo, de credibilidade. A relação da carne com doenças coronárias se deve unicamente ao consumo abusivo. Não defendemos o consumo abusivo de carne, defendemos o consumo de carne.


Porque consumir carne e lacticínios engorda
A população em geral sofre cada vez mais de excesso de peso e a dieta Atkins apenas veio piorar este cenário, pois só resulta a curto prazo. Só 2% de vegetarianos puros sofrem de obesidade, o que representa cerca de um nono do número de obesos omnívoros norte‑americanos.
Comentários: O problema da obesidade mundial (não só a norte-americana) ocorre em decorrência da má alimentação, da alimentação deficiente e desequilibrada. O consumo de car não tem nenhuma relação com obesidade. Dieta Atkins? É impressionante como os vegetarianos tentam reforçar seu discurso com idéias científicas obsoletas, dieta Atkins é da década de 60 e já está descredibilizada desde a década de 80. Ninguém em sã consciência ou com um mínimo de informação segue tal dieta.

Porque a carne é suja e sangrenta
Nos E.U.A. há todos os anos mais de cinco milhões de casos de doenças transmitidas pela carne, milhares das quais fatais. A carne dos animais acumula gordura e químicos perigosos, entre os quais dioxinas, antibióticos, pesticidas, herbicidas e mesmo as formas mais tóxicas de arsénico. 
Comentário – Neste caso eu acho que está havendo um problema sério em relação a manipulação da carne nos EUA, não estão tendo cuidado na manipulação. Isso tudo se deve a contaminação pelo homem não são agentes presentes na carne de forma natural. Da mesma maneira que ingerimos agrotóxicos, herbicidas, pesticidas e coliformes fecais presentes nos vegetais também.


Porque não é justo
Matar outros animais é um acto de exploração e violência e só o fazemos porque temos esse poder.
Comentário – Essa questão eu me abstenho de comentar aqui, porque já o fiz nos outros dois tópicos sobre o vegetarianismo. É injusto também quando o leão crava seus caninos na jugular de uma zebra e a faz sangrar até a morte, isso quando não a devora ainda viva; sem falar nos métodos de abate sem dor que já mencionamos nas outras postagens.


Porque nenhuma criatura quer ver a sua família morta
As vacas amam os seus vitelos, as porcas amam os seus leitões e as galinhas amam os seus pintainhos. Os animais amam as suas famílias e sofrem com a sua perda.

Comentário – Comentado também nas postagens anteriores. Valores humanos são valores humanos. Os vegetarianos querem inserir valores humanos no reino animal. Conceito de família, amor, sociedade, são conceitos e valores humanos. Afirmar que as vacas amam seus bezerros é uma afirmação completamente desprovida de lógica de comprovação científica e de bom senso, fica só no lodo da especulação e do proselitismo barato(que os vegetaríamos gostam de fazer)

Porque consumir carne e lacticínios provoca impotência
Adoptar uma dieta vegetariana é uma alternativa natural ao Viagra, pois antes da acção arteriosclerótica da carne provocar um ataque cardíaco, afecta outros órgãos vitais. Num estudo, ¼ dos homens entre os 40 e 79 anos de idade queixava‑se de disfunção eréctil frequente, enquanto que num outro estudo, metade dos homens acima dos 40 anos tinha alguns episódios de disfunção eréctil.

Comentário – Esse argumento não dá para ser comentado com seriedade. É no mínimo risível, eles até que começaram bem, agora estão fazendo comédia. Arteriosclerose é causada por consumo ABUSIVO de gordura animal. Comer carne em uma dieta equilibrada não vai matar ninguém. Quanto à impotência, eu acho que é mais provável em quem tem deficiência de ferro, zinco, B12, quem tem anemia e em quem não come carne.

Porque não comeríamos o nosso cão
A maioria das pessoas mostra-se horrorizada perante culturas onde se comem cães ou baleias, mas estes animais sofrem tanto quanto os animais consumidos usualmente no Ocidente. A diferença é apenas cultural e não moral.

Comentário – A razão de não consumirmos eventualmente um ou outro animal é meramente cultural, na Coreia é comum o consumo de cães e gatos, na china se consome escorpiões, alguns tipos de roedores (ratos) gafanhotos, etc. Quando criamos cachorros estabelecemos laços afetivos, ele não está sendo criado para o consumo, mas para ser um mascote. Todo ser vivo sofre, por isso que somos completamente defensores do abate “humanitário” já comentado em outras postagens.


Porque a “doença das vacas loucas” está por toda a parte
Qualquer animal com cérebro pode contrair uma forma da Creutzfeldt‑Jakob e, apesar disso, milhões de porcos e galinhas ainda estão a ser alimentados com os restos mortais de animais doentes, em clara violação das recomendações da Organização Mundial de Saúde e das leis europeias e japonesas.

Comentário – Mais um argumento baseado na falha lógica, na falácia e na vigarice.
A doença vulgarmente denominada de “vaca louca” é causada pelo homem quando interferiu na natureza (alimentação animal). Diga-se de passagem, no Brasil nunca tivemos um caso dessa doença, ou seja, nossa carne é completamente saudável.


Porque é violência que pode ser travada
Podemos sentir‑nos impotentes para travar a guerra ou outras formas de violência, mas podemos optar por não apoiar matadouros rejeitando a carne.

Comentário – Consumir ou não consumir carne, enquanto decisão pessoal deve ser respeitada. O que não podemos admitir é usar de mentiras, artifícios, falácias e distorções de fatos para sustentar tal “doutrina”.

Porque ninguém deveria ter que matar para ganhar a vida
Os funcionários dos matadouros são dos que mais sofrem de doenças e ferimentos e este tipo de trabalho destrói o sentido de compaixão de qualquer um.

Comentário – O que os senhores chamam de “matar” querendo incutir uma carga semântica negativa na palavra, eu chamo de “abater”. Como o homem fez desde a sua história no mundo, o que os animais fazem na natureza. O que os senhores chamam de matar eu chamo de fenômeno natural. Devemos combater a violência gratuita, o assassinato o matar por prazer, os caçadores, mas o abate para a alimentação é completamente natural.


Porque os cereais usados para alimentar animais poderiam ser usados para alimentar pessoas a morrer de fome
80% do terreno norte‑americano arável é usado para criar galinhas, porcos e outros animais; 70% dos cereais são usados na alimentação destes. Se estas quantidades gigantescas de cereais, soja e milho que alimentam os animais de criação intensiva estivessem disponíveis, haveria imensa comida para as pessoas que morrem de fome em todo o mundo.

Comentário – Acabaríamos com a agricultura e usaríamos o solo para plantar cereais, podíamos até impedir que pessoas morressem de fome, mas estaríamos matando muitas outras de anemia profunda. Sem contar que o plantio de soja, sobretudo no Brasil, é responsável por um consumo enorme dos recursos hídricos, desertificação do solo (toda monocultura esgota o solo) planta soja, por exemplo, é mais danoso para a natureza que criar gado bovino ou galinha.


Porque os animais são indefesos
O vencedor do prémio Nobel, Isaac Bashevis Singer, considerou o especismo como a «mais extrema» forma de racismo pois os animais não se podem defender e são vítimas fáceis.

Comentário – Isso que os vegetarianos estão fazendo é: Usar a falácia da falsa autoridade, É uma artimanha lógica manjadíssima, amparar suas argumentações com a declaração de alguém proeminente para que possa parecer crível. Acontece que Isaac Bashevis Singer ganhou prêmio Nobel de literatura em 1978. A autoridade que ele tem para argumentar sobre nutrição é a mesma que a minha, a sua ou a do José da esquina.


Porque quando os animais sentem dor também gritam
Se os queimarmos, eles sentem; se os sujeitarmos a choque eléctricos, eles sentem. Os animais sentem dor da mesma forma e com a mesma intensidade que os humanos.
Comentário – Pela primeira vez concordo em gênero, número e grau. Por isso de defendemos o abate “humanitário” , isto é, o abate sem dor.

Porque os animais não querem morrer
Os animais valorizam a sua vida tal como os humanos.
Comentário – Eu tive um vizinho que também não queria morrer, mas morreu de acidente de carro. Ninguém quer morrer, mas a morte é um processo biológico natural. É a única certeza absoluta que todos temos. O que não podemos, é fazer da morte uma fenômeno bizarro e diabólico. A morte é natural. Quanto a inserir valores humanos no mundo animal eu discordo e já falei sobre isso acima.

Porque a carne, esteja cortada como estiver, não deixa de o ser
Os outros animais são feitos de carne, ossos e sangue tal como nós, portanto “carne” é apenas um eufemismo para um cadáver em decomposição usado como comida.
Comentário – Normalmente eu como carne fresca. Até comer carne em decomposição é natural, as aves de rapina, hienas, dentro outros o fazem.


Porque todos queremos ser livres
Reconhecemos o facto de levar o cão ao parque e de deixar o pássaro passar tempo fora da gaiola. Isto também se aplica aos animais de criação intensiva: eles desejam liberdade tal como os humanos.
Comentário – Novamente inserindo valores humanos no mundo animal. O animal quer ser livre, quer freqüentar a escola, quer ir ao parque, quer fazer uma faculdade, quer um emprego e bla, bla, bla.


Quem quizer acompanhar as outras postagens sobre o tema, aqui vão os links:
Parte 1http://alinguatasolta.blogspot.com/2011/09/porque-sou-anti-vegetariano.html




Candidato tem de estudar para ganhar o meu voto.



Já fui chamado de preconceituoso muitas vezes por conta desse pensamento. Existe uma modinha que, sobretudo os ignorantes usam, para se esquivarem do debate e da argumentação, baseada na pura vigarice que é: Taxar de preconceituoso todo aquele que tem uma opinião contrária à sua! Já reparou que hoje em dia pensar diferente do que é supostamente politicamente correto é preconceito? Você não pode ser heterossexual, você não pode defender a pena de morte, não pode falar sobre religião... porque você será inevitavelmente preconceituoso aos olhos dos que pouco tem a acrescentar de útil na construção da idéia ou da argumentação.

Preconceituoso ou não, eu não voto em político sem educação formal. Entenda educação formal como a Educação de escola de faculdade de universidade – Educação acadêmica.  Não consigo entender outra forma de se ter conhecimento sem o estudo formal, exceto os casos raríssimos de autodidatismo, que não são os casos dos nossos políticos, só se aprende sobre o que quer que seja na escola. Até o conhecimento adquirido na “escola da vida” baseado na vivência e experiência, necessita de um arcabouço de conhecimento formal, tanto para ser assimilado, quanto para ser interpretado. A experiência complementa o conhecimento, e este, via de regra, se aprende nas escolas, nas universidades, em cursos, eventos, pesquisas, seminários, teses, etc.  
Existe um site governamental (já justiça eleitoral) onde é possível pesquisar sobre os seus candidatos, o site é:
 
Lá é possível consultar várias informações sobre os seus candidatos, certidões negativas, processos que já respondeu, valor gasto na campanha, declaração de bens e o por último, mas não menos importante a ESCOLARIDADE. Existem candidatos com curso superior, com ensino médio completo e incompleto, fundamental completo e incompleto e a última classe, os que são informados apenas como – LÊ E ESCREVE.

Dizer que o candidato “Lê e escreve” é uma forma bonita e polida de dizer que ele  é analfabeto funcional. Nunca acreditei que diploma e formação acadêmica sólida sejam garantias de honestidade, jamais afirmei isso. Não é essa a questão! O que quero dizer é; precisamos  de candidatos honestos, mas também preparados, com educação formal. Não adianta eu votar no Dalai Lama da honestidade (nem sei se o Dalai Lama é honesto...mas tudo bem, suponhamos que seja.) e esse arauto dos bons costumes não conseguir me representar de forma satisfatória porque é incompetente. Como esse candidato formulará propostas, criará leis, lerá e interpretará a legislação vigente do município (estado ou país). Como votaria em um vereador que não tem condição de ler e interpretar a Lei orgânica do meu município? Do Regimento Interno da Câmara municipal? Como votaria em um prefeito com ensino fundamental incompleto, que fala errado...Qual respeito e influência teria esse prefeito no momento de dialogar com os professores? Com os empresários? NENHUM!

Existem coisas na vida, que para se fazer não é necessário ter conhecimento formal, eu não preciso ter curso superior em música para tocar meu violão num churrasco de domingo, não preciso ser engenheiro da computação para fazer manutenção nos meus computadores, dentre outras coisas corriqueiras que fazemos no dia a dia. Mas precisaria ser engenheiro se quisesse projetar um prédio, ou precisaria ter mestrado ou doutorado se quisesse lecionar em uma universidade, por exemplo. Convenhamos – Um cargo político não é uma atividade corriqueira, representar uma cidade, um estado ou uma nação é uma tarefa cuja própria natureza, por si só, exige conhecimento formal, exige-se preparo acadêmico. Para mim candidato tem de ser honesto, ficha limpa e tem de ter escolaridade, no mínimo curso superior!



terça-feira, 4 de setembro de 2012

Concurso público para político?? Eu topo!!




Nesta época de campanha eleitoral o assunto se torna bem pertinente, vejamos. No Brasil se você quiser ser gari, terá de ter no mínimo o ensino médio completo para participar do concurso público. Por outro lado, se você pretende ter um cargo político eletivo, precisará somente assinar o seu nome, ou seja, semi-alfabetizado é o pré requisito, ou até mesmo sendo um analfabeto funcional já dá para você ser um representante do povo.
O problema principal desse sistema democrático falido que vivemos é: você terá a titularidade do seu mandato, mas quem vai exercê-lo de fato é o seu assessor, ou assessores, o que é mais provável,  ora, se um candidato precisa de um assessor para guiá-lo no seu mandato  seria melhor que tivéssemos elegido o próprio assessor; assim economizaríamos dinheiro público.
Sempre fui um defensor ferrenho da exigência de qualificações mínimas para o exercício de mandatos eletivos, para que o candidato seja um bom vereador, prefeito, deputado, governador ou qualquer cargo político de quaisquer dos poderes é preciso que tenha condições para fazê-lo. Poderíamos ter uma emenda constitucional no sentido de ampliar as possibilidades de inelegibilidade, ser analfabeto é uma delas, porque não adotar a necessidade de uma aprovação em um concurso público para poder se candidatar? O postulante prestaria o referido concurso antes de se candidatar, sua aprovação seria uma condicionante para poder se alistar como candidato. Ah mas isso fere o processo democrático, alguém poderia dizer – Respondo – Melhor ferir supostamente o processo democrático que ferir os cofres públicos e a imagem do país como tantos políticos despreparados fazem, quando não só despreparados, ainda são corruptos.
As matérias básicas do concurso, a título de exemplo, poderiam ser:
Língua portuguesa
Direito Constitucional
Direito Eleitoral
Direito Administrativo
Noções de Direito Penal
Técnica Legislativa
Língua estrangeira (inglês ou espanhol)
Como segunda etapa, poderíamos ter uma prova discursiva (redação) ou uma sustentação oral de algum tema sorteado dentro do conteúdo programático do concurso.

                Seria a solução para o Brasil? Creio sinceramente que não, mas seria um grande passo rumo à reconstrução da imagem da classe política do nosso país. Um homem de bem, íntegro, capacitado tem vergonha de ser político no Brasil, isso é um fato. A ação pelo menos resgataria um pouco de moralidade e, o mais importante, traria competência e eficiência para a classe política que sem dúvida precisa muito, diga-se de passagem, a eficiência e a moralidade são  princípios da Administração pública previstos na constituição federal (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), o que faz com que o argumento seja mais fortalecido ainda.
                O que não dá é continuar como está...continuar sendo mais difícil ser gari que ser político.



quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Vivemos uma democracia ou uma mediocracia?


Há mais de dois mil anos a democracia, que teve como nascedouro a Grécia antiga, fascina o homem; é admitida como o sistema ideal, sobretudo diante dos avanços verificados na humanidade. Não se admite, no mundo moderno, nenhum governo cujas bases não estejam assentadas sobre a democracia. A democracia é a máxima expressão da liberdade.
Sob a ótica política, em nosso país, a democracia garante o sistema de governo presidencialista e forma de governo republicana, nossa democracia é a indireta; ou seja, o povo, detentor do poder, elege representantes em mandatos políticos , que por sua vez agirão em nome desse mesmo povo, o poder é outorgado pelo povo aos seus representantes. Do outro lado temos a democracia direta, onde o povo exerce o poder democrático de forma direta. A democracia direta não é verificada em sua plenitude no mundo, é exercida de forma excepcional em alguns países, inclusive no Brasil (no referendo ou plebiscito, por exemplo, onde o povo, de forma direta referenda alguma decisão ou decide sobre a aplicação de outras.
O grande problema da democracia (aqui me refiro à democracia brasileira) é formado por alguns fatores, a saber:
1 – Parafraseando a máxima do filme O Homem Aranha “grandes poderes pressupõem grandes responsabilidades”. O povo, detentor legal do poder, via de regra, não tem formação política suficiente para exercer tal poder, simplesmente delega, sem verificar as condições morais, intelectuais, preparo do seu representante. A massa brasileira é inculta e medíocre, se isso não bastasse ainda sofre grande manipulação dos poderosos meios de comunicação e dos mesmos políticos que colocou no poder.
2 – Se não bastasse a falta de critério para escolher seus representantes, também não os fiscaliza depois de eleitos, não participa do processo, não entende, não interage e não cobra. O papel democrático do brasileiro se resume em ir às urnas  em época eleitoral, no primeiro domingo de outubro, depois disso assiste de camarote aos escândalos de corrupção que destroem o pais como se nada tivesse a ver com isso.
3 – Os políticos, via de regra, perderam a percepção de que o poder emana do povo, não se sentem nem se imaginam representantes daqueles que o elegeram, esperam do povo apenas o voto, a partir daí, seguem defendendo os seus próprios interesses, muitos dos quais escusos, e outros contrários aos interesses dos seus representados.
4 – Como não tem condição intelectual de avaliar o melhor representante para si, ciente do poder que tem nas mãos no momento da eleição, barganha seu poder, barganha sua consciência, troca seu voto por comida, bens insignificantes ou promessas fantasiosas e, já sendo idiotizado; idiotiza-se mais ainda no momento que demonstra sua incapacidade para escolher aqueles agirão em seu nome.
A questão é velha, a questão é batida; mas é oportuna já que estamos em período eleitoral, o povo não tem educação política, se não a tem é porque o governo  não dá, e se não dá, é porque essa educação contraria os interesses de manipulação de quem está no poder, daí se estabelece o círculo vicioso. Povo esclarecido é povo livre e povo livre não mantém essa classe política podre que está no poder.
Se ao governo não interessa dar esclarecimento ao povo, o povo tem de sair desse círculo por seus próprios meios; isso é possível, vivemos num mundo globalizado, na era da informação, tudo circula em velocidade alucinante pelos meios de comunicação – pela Internet. O brasileiro precisa despertar, se conscientizar e buscar por seus próprios meios a libertação, vencer o comodismo, a mediocridade, sua natureza indolente para poder exercer de FATO seu poder. Só assim teremos um país melhor. Do contrário a história se repetirá ad infinitum . O povo não é vítima dos que estão no poder, o povo é vítima de si mesmo, vítima da sua própria ignorância e desinformação. Não precisamos de mediocracia, isto é, de poder emanado e exercido por medíocres, precisamos da verdadeira democracia.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Porque eu confio no Brasil!




Quanto mais eu me esforço para manter vivo o meu patriotismo, forças ocultas, satânicas ou alguma coisa do gênero me impulsionam na direção oposta. Às vezes dá uma imensa vergonha ser Brasileiro. O prognóstico? O pior possível a imagem não nega.

Romário - O Indivíduo criou problema no flamengo, criou problema no vasco, não gostava de treinar, indisciplinado, etc. E agora está criando mais problemas ainda na Câmara dos Deputados. Criticou os membros da casa, alegando que os deputados não "pegavam no batente" (preservei a mesma linguagem chula que é costumeiramente empregada por ele); na plenária seguinte, quando alguns deputados usavam a tribuna para se defender ele não estava presente, estava jogando futevôlei na Barra da Tijuca!! 
Foi preso por não pagar pensão e por aí vai, pode até ter sido um grande jogador, mas não justificaria de nenhuma hipótese ser representante do povo num mandato legislativo, não tem vida pregressa para isso.

Sarney - O Imperador do estado mais pobre do Brasil. Acho que a história fala por si só, demandaria muito tempo disposição e irritação falar desse indivíduo. Mas só a título de curiosidade, se você, caro leitor fosse um maranhense sua vida seria mais ou menos assim:
Você nasceu no hospital Marly Sarney.
Mora em algum dessas vilas - Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou Roseana Sarney
Estuda em alguma dessas escolas - Sarney Neto , Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney;
Depois do ensino médio você vai estudar na maior faculdade particular do Maranhão, sabe de quem é? advinha? Acho que já adivinhou.
Domingo você acorda e quer ficar inteirado das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize as Rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney.
Para saber sobre as contas públicas do seu estado, acesse o site do  Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney.
Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas 'maravilhosas' rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney.
Se você achou isso engraçado, pare de rir e chore, porque é a pura verdade!

Tiririca – Eu acho que foi uma piada de péssimo gosto terem elegido esse elemento, até porque nunca consegui rir de nenhuma piada de Tiririca e quem riu, provavelmente tinha o mesmo desenvolvimento mental que ele. Foi uma palhaço a vida toda e agora é um deputado palhaço.

Popó – O cara foi um fenômeno no boxe, mas isso justificaria um mandato eletivo? Procurem no youtube qualquer entrevista de Popó, se em menos de um minuto ele não desconstruir a gramática com pelo  cinco erros de concordância, eu tiro o blog do ar. O indivíduo é um analfabeto funcional que a única coisa que conseguiu fazer bem foi distribuir e receber pancadas. Imaginem um projeto de Lei do Popó seria alguma coisa mais ou menos assim: Lei (número tal) Dispões sobre os lutadô de boksi do Estado da Bahia.
art 1º - fica proibido aos lutadô cumê acarajé antes das luta......etc, etc, etc....seu Créissom ia morrer de inveja! 

No mais dizer que essa foto expressa com muita precisão minha vergonha pelo Brasil e desprezo por essa classe política que infesta o Congresso Nacional. E o pior de tudo!!! Graças ao povo brasileiro!!!